As mulheres se tornam cada vez mais presentes nas Forças Armadas de Israel

A Força Armada, (incluído Exército, Marinha e Aeronáutica) israelense é formada por tropas mais bem treinados e eficientes do mundo, a Força Aérea dispõe de tecnologia de ponta e a experiência em combate fez desenvolver algumas das melhores armas existentes em uso. Todavia, o que vem chamando atenção é a ampliação do efetivo feminino em todos os setores de combate.

No ano de 2000 foi decretado uma lei que diz que todos os postos devem ser aberto à mulheres de acordo com a condição física. Desde então o contingente feminino em todos os postos passou de 60% para 92%, incorporando-as a unidades de combate, de logística, e à polícia militar.

"Durante anos não havia oficiais da marinha mulheres. Estudamos e percebemos que o programa era muito duro fisicamente o e que não é preciso ter tanta força para comandar um navio, então abrimos as portas às mulheres", comentou Tevet-Wiesel, orgulhosa de como a situação mudou em 15 anos.

Até o momento, 40% da inteligência militar de Israel é composta por mulheres e cerca de 20% das vagas de tecnologia são formadas por mulheres.

Concomitantemente, existe um Batalhão em Israel, denominado de Caracal em seu contingente é formado por 60% de mulheres. O nome do referido batalhão se dá pelo nome um felino selvagem de orelhas pontudas, de aparência praticamente igual entre machos e fêmeas. A Operação Sinai, foi tida como sucesso graças a participação direta desse Batalhão.

Em Israel, o serviço militar é obrigatório para mulheres, sendo para elas 2 anos de serviço. E atualmente elas representam cerca de 33% de toda Força Armada do país.

Diferentemente, no Brasil as mulheres ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de paz, de acordo com o artigo 143, parágrafo 2º da Constituição Federal de 1988. Para ingressar nas forças armadas brasileiras as mulheres devem prestar concurso em âmbito nacional em específicas escola militares.